Eu sou de compor com passos
Esquecer espaços, e me perder em laços
Que eu mesmo amarrei
A inocência persistente
É marca da loucura?
Ou presente,
Capaz de me fazer viver
Eu sou de compor memórias
Esquecer histórias
e me apaixonar por detalhes
Que eu mesmo criei
E esse choro recorrente
Pulsando no peito
Maldição ou benção?
Ou só função do querer