Nada que está aparentemente dividido, assim
Como você, que não parece parte minha
Tão intencional como pode ser o acaso
O fato é, que a roda gira pra você também
Todos sabem, mas por agora preferem abster
Nem o céu são estrelas fixas Miguel
Nem o seu
As ilusões que eu te deixo são de poeta falecido
De qualquer forma
Amou e viveu
E de quando lhe disserem, corpo é sujo
O que brilha no Homem é a alma
Pense se alguém as vê hoje em dia,
Agindo fora de sua casca
Nem o mar, são ondas breves Miguel
O amar seu,
As ilusões que ficam são palavras, amarradas
Que a elas, de forma
Seu caduceu
Que a composição de reflexos não lhe confunda,
Brincar com espelhos começa muito cedo, sempre
E se falo me vejo, a si escondendo, que de herança fique
Não versos encadeados de minha autoria, mas versos livres de significado
Que em si mesmo veria
Nem o ar, é invisível Miguel
O arte são,
As ilusões que ficam são compostas
Que a elas, erre forma
Em seu inteiro[or]
Para ela:
Anjo querubim de cabelo cacheado
Nenhuma ave do paraíso tem teu trinado
As armas que carrega em belos braços
São brinquedos de futuro a ser montado
Eu que tanto queria lhe ensinar algo
Aprendi talvez o mais maravilhoso
Anjo querubim de brilho resplandecente
Quero ver aquilo que não é aparente
Entender os mistérios sagrados
Mas saiba que como e onde estiverem
Os passos por mim realizados
O coração e alma ainda que em frangalhos
Vão estar sempre de seu lado